Vital Moreira no Público de hoje explica que se pode ser contra a política isrelita sem ser anti-israel, anti-judeu ou mesmo anti-semita. Nos pressupostos tem razão, na realidade não. Como o próprio reconhece, o verdadeiro anti-semitismo, anti-judaísmo ou simplesmente anti-isrealismo (nada como uma palavra inesperada para amenizar um texto) existe quando se pretende que Israel não devia existir. Ou se, piorando, se diz que a "culpa é dos judeus", e por aí fora.
Ora, o próprio VItal cita Edgar Morin no Monde para explicar que o anti-israelismo não é de hoje, não é anti-sharonismo, porque, diz Morin e Vital concorda, é o resultado de uma caminhada desde 1967.
Afinal, os anti-sharonistas são anti-israelitas. Só ainda não são anti-judeus nem anti-semitas, mas por este andar deve faltar pouco.